Raffaela Soares

Raffaela Soares
A cada dia que passa te amo mais e mais. e a cada atitude sua me surpreendo mas por incrivel que pareça gosto quando você me surpreende (:

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Amar é...


...pra quem não fica na defensiva. ...

pra quem pode e consegue se entregar....

pra quem já não precisa mais fazer jogos para se autoafirmar.


...pra quem quer chegar ao fim de um dia repleto de jogos – vitoriosos ou fracassados – e ter com quem comemorar (ou um colo pra chorar). ...


pra quem tem culhão para querer mais do que ser querida.



Você quer isso tudo? Tem certeza? Então pense...


Seu foco está no jogo da conquista ou no prazer da companhia? Se respondeu a primeira alternativa, sinal de que está ainda naquelas de testar o quanto pode gostar de si mesma. E o pior: disso depende o valor que os outros te dão, se te dizem sim, ou se dizem não.


Fazendo dos outros o termômetro do quão poderosa é, você está testando a sua capacidade de tornar-se querida. Na fissura de acumular pontos, o seu querer vai ficando lá pra segundo plano.


Tá, é difícil não jogar quando todo mundo está jogando. Como ficar parada no meio do campo, sem ser atropelada? Simples: basta não entrar no jogo! Se você desiste da parada ou sai fora porque o lado de lá errou num lance, está apenas reagindo. E quem está na defensiva, nunca faz um gol. Tampouco deixa que o outro faça. Desse jeito, ninguém ganha: nem o jogo, nem amor.


No final das contas o que conquista é a espontaneidade. Onde há regras, não há amor. E onde há jogos, há regras. Portanto jogos e amor são incompatíveis.


Que tal deixar os jogos para relações profissionais e fazer do ser amado o seu refúgio aonde não precisa se mascarar?


Que a bagunça dos sentimentos tome conta da sua mente ordenada! Amém (e amem!).

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